Nesta aula, fizemos comentários das questões propostas na aula anterior sobre a história do hipertexto e a não linearidade proporcionada por ele, através dos links a serem acessados.
Depois, seguimos com a leitura do texto O HIPER DO HIPERTEXTO E OUTRAS QUESTÕES.
GOMES (2011)
chama a atenção para a possibilidade de o leitor poder escolher (a não linearidade)
o que quer ler através dos links. “Por isso os hipertextos são não hierárquicos
e podem ser acessados sem que o leitor siga uma ordem convencionada ou
prefixada. Essa liberdade do leitor traz consequências para a leitura e para a
atribuição de sentidos, assim como também traz consequências para o autor, já
que inserir links em palavras, imagens ou outros elementos do texto transforma
o ato de escrever em algo bem mais complexo”. (GOMES, 2011, p. 24-25).
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Dr. Luiz Fernando Gomes |
E por que a motivação em fazer estudos sobre o texto e
o hipertexto? Gomes (2010) corrobora com a ideia de que o hipertexto chegou
como novidade da área da Informática e não da Linguística. Apropriando-se do
termo, a linguística faz a relação entre um conceito e outro, pois que o
hipertexto nos faz perceber coisas que não percebíamos antes no texto através
da elasticidade que o hipertexto proporciona.
“[...] Texto e hipertexto relacionam-se de diversas
maneiras, mas [...] para entender suas conexões é preciso redirecionar a
questão do hipertexto versus texto para a questão do processo versus uso”.
(PERFETTI apud GOMES, 2010, p. 21).
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